O Porto – cidade irmã do Recife

A cidade do Porto tem um acordo de geminação com o Recife há mais de trinta anos. Os vínculos de amizade entre as duas cidades têm sido mantidos pelos respectivos governos municipais, uns mais outros menos. Mas é, sobretudo, através de duas Associações particulares, a dos “Amigos do Porto” (da qual sou atualmente presidente) que funciona no Recife, gentilmente acolhida nas instalações do Clube Português e a coirmã, dos “Amigos do Recife” que está no Porto, que essa fraternidade é afetuosamente cultivada.

Estando em Portugal, não poderia deixar de ir visitar o Porto e os diretores da Associação dos Amigos do Recife. Primeiro, para cumprimenta-los após a minha posse em dezembro passado, e, segundo para começar a preparar a viagem anual que fazemos no mês de junho àquela cidade. Muitas ideias surgiram, mas algo importante já foi confirmado – seremos recebidos pelo novo Presidente da Câmara (Prefeito) do Porto, Dr. Rui Moreira, no dia 15 de junho, às 12 horas, com a presença de personalidades do mundo político, empresarial e acadêmico das duas cidades.

Encontrei o Porto muito bem cuidado e com a vida cultural bastante ativa, através dos espetáculos na Casa da Música e no Museu Serralves. A visita à cidade é sempre muito rica e agradável. Localizada às margens do Douro, junto à sua foz, é ao mesmo tempo fluvial e marítima. Tem belíssimas pontes, barcos no rio, passeios fluviais e também praias. Nisto há uma especial semelhança com o Recife. Há igrejas fantásticas (a Sé, a Igreja de São Francisco, das Almas, entre muitas outras) com azulejos que nos são tão familiares; o Palácio da Bolsa, com o salão árabe; a Estação de São Bento são algumas das suas preciosidades. 

 Mesmo estando no Porto com certa frequência, encontrei algo novo, um Polo Gastronômico e Turístico em torno da Ladeira dos Clérigos, concorrendo com a Ribeira. Contaram-me que nas festas do final do ano fervilhou com portuenses e muitos turistas. A transformação feita há pouco tempo do Mercado do Bom Sucesso, com um hotel moderno e uma grande praça de alimentação com produtos regionais e locais, permitem bons momentos, mesmo no inverno. É assim que as cidades se reinventam para os seus e para os que a visitam.


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